Raul Seixas - Rock Brasil 1979-1989
Raul dos Santos Seixas nasceu em Salvador, Bahia, em 28 de junho de 1945. Filho da mesma região e geração que Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa entre tantos outros que definiram o movimento chamado Tropicália, Raul teve ao contrário destes em sua infância maior contato e assimilação do rock and roll em virtude de ser vizinho e amigo de filhos de famílias americanas que trabalhavam para o consulado americano na Bahia. Tornou-se logo fã ardoroso de Elvis Presley, fundando aos 14 anos um fã-clube brasileiro do cantor. Engana-se porém quem pensa que Raul renegou a cultura brasileira adotando o rock and roll; odiava a bossa nova mas acrescentou ao seu rock elementos de música nordestina como o baião, xaxado, música brega.
Iniciou uma carreira meteórica como rebelde e profeta maldito. Mas tinha consistência. Loucuras à parte, o certo é que Raul Seixas viveu intensamente. Se debruçou no conhecimento dos livros. Bebeu na fonte da inquietação dos agitados anos 70. Era expert em frases. Certa vez disse: sou escritor por excelência, ator por desejo e compositor por raiva. Dizia ainda: o brasileiro não faz história, ele é um espectador da história. Sobretudo, Raul se sentia um incompreendido. Reclamava da falta de apoio e de reconhecimento da mídia e do sistema. E, principalmente da crítica. Sobre os críticos disse:são uns idiotas bitolados. Ficam sentados atrás de uma mesa de redação ou atrás de perguntas programadas por minicassetes. Não movem uma palha porque não sabem mover e quando alguém move eles não entendem. São tão perigosos como dos donos do poder. São tão doentes quanto a sociedade. Inconformado, Raul morreu de incompreensão. Mas já é lenda. É espírito e transcendência. Raul é poeta. E os poetas são, acima de tudo, magnânimos.
Formato: AVI
Duração: 01:57
Iniciou uma carreira meteórica como rebelde e profeta maldito. Mas tinha consistência. Loucuras à parte, o certo é que Raul Seixas viveu intensamente. Se debruçou no conhecimento dos livros. Bebeu na fonte da inquietação dos agitados anos 70. Era expert em frases. Certa vez disse: sou escritor por excelência, ator por desejo e compositor por raiva. Dizia ainda: o brasileiro não faz história, ele é um espectador da história. Sobretudo, Raul se sentia um incompreendido. Reclamava da falta de apoio e de reconhecimento da mídia e do sistema. E, principalmente da crítica. Sobre os críticos disse:são uns idiotas bitolados. Ficam sentados atrás de uma mesa de redação ou atrás de perguntas programadas por minicassetes. Não movem uma palha porque não sabem mover e quando alguém move eles não entendem. São tão perigosos como dos donos do poder. São tão doentes quanto a sociedade. Inconformado, Raul morreu de incompreensão. Mas já é lenda. É espírito e transcendência. Raul é poeta. E os poetas são, acima de tudo, magnânimos.
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